quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Sequestro

O poeta
roubado.

Não
foi
achado.

A chave
do 
carro.

Deixaram
no 
mato. 

Estava
a pé,
o poeta
roubado.

Pediu
emprestado
os livros
raros. 

Almoçava
fiado.

E era
infeliz. 

Escreveu
na
margem
do jornal.

Sua
grande
obra.

A lápis.

Virou
reportagem.

Seu
carro
roubado.

Recuperado.

E foi
por um
triz.

Um 
desfecho
feliz. 

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