quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Terrenos

O som de
uma
casa
vazia
é o 
som
oco do
vento.

Quando
a chuva 
floresce
em
segredo
quintais
abandonados.

Quando
os quartos
fechados
não
esperam
visitas
e as
folhas
que 
vivem
na 
água 
empoçada
guardarão-se
até

verão.

Quando
a luz
do
sol
das
frestas
é 
habitante
e a
poeira
das horas
reflete
no
escuro
claro 
do
inverno.

Assim
está
meu 
coração
deserto
que
chora
a tempos
nuvens
pálidas.

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