O tempo para
na cidade
onde todas
as
memórias
estão
em
vãos
A impossibilidade
de
florescer
toma
Vertebras são como
facas
de encontro
com o
encosto,
entre a carne
de ser
e,
se faz da dureza
na cadeira,
que,
se
põe pra qualquer
um
Ser (-) qualquer
É qualquer um
Amalgamado entre
asfaltos destoantes
Onde a cidade parece um hospital
Derramado
de corres
cinza.
A repetição
bate
no
relógio
as
mesmas
horas
que o expõe a doença.
O contágio
Nenhuma dor
suficientemente pura
para mover-se agora.
O nada se empoderará
ao engolir o ritmo
que entoa
do
abrir e fechar
das pálpebras
E a caneta no
papel redige as
letras que
ficarão perdidas
ínfimas de acreditar...
E tudo que roda
No mesmo sentido
Tudo que
busca
e se encontra cindido...
Concretos enormes
levantam
uma dor
impagável
que se paga
As luzes da cidade
De um tempo
(re)-(re)-industrial
Da ausência das
Batidas
Cardíacas
Diagramas
Empoeirados
(re) Contar
Imagens
Ao inexistir
A oferenda - Seis e meia em um paço.