sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A dead stone rose

All
offered
whispers
fades in
meaningless
gesticulations

Pieces
of
sickness and
lonlyness.

The cold
awake
from my body in
sweet and
dark
emptiness.

Phonemes
disintegrate.

The soft verses
of yours
eyes
they look
a stick face.

Eyes dumb.

Lame arms.

The
margin
concrete
peels
your ivory sun.

A
impaled
doll
wrote to you
those
machinations
of rhymes.
Todo
sussuro
oferecido
perde se 
em gesticulações 
sem sentido. 

Meu corpo
de pedaços
doente e 
só.

O frio
desperto
do
vazio
doce e
escuro. 

Fonemas
vencidos
desintegram-se. 

Os versos moles
dos teus
olhos
miram
um rosto de pau.

Olhos mudos.

Braços mancos.

A margem do concreto
descama
some 
teu sol de marfim.

Um boneco
empalado
escreveu te
versos. 

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

És tu
sozinho
e as estrelas
distantes de
destinatários
sem caminho

Luzes
Azul

A lua é um pão cortado no meio,
e no meio da lua
estas
fechado ao céu

Lonely
Breathe

Meu coração
é um trator
bêbado
na contra-mão
de uma
rua vazia
fechada
cheia de si
dentro de si
fora de si

Na glória
um bordel
uma vida
aluguel
sem contrato
Ah, que horas são

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Ah, felicidade
da tristeza
Felicidade
triste.

A vida que é uma
morte 
olha pra si
a sorrir
desfaz-se
no vento
e volta
como calor.

Como sede
depois de ter se
bem bebido, 
água 
do
mar.

Olhos castanhos
olham perto
longe
dentro de si
teus olhos.

Árvore
casca
raiz invisível
é antes
as flores
que choram
por vê-la
despedindo-se 
pelo orvalho
da próxima
manhã. 





quinta-feira, 27 de julho de 2017

As coisas inúteis detalhes
Da luz escura que borra
Palavras cegas
Ardidas no asfalto
A rua afasta-se
O mar se repete
Compulsivo sinal
Uma poesia
Da onda levemente descascada
A calma maciça do céu
A raiva revive esta data
O céu aqui não tem nuvens
As conversas
Azuis do espelho
Um misterioso sinal
Na falta de sentido das palavras
A boca rosa
De uma menina
Solitária
À esquina
A ponto de esperar

Um transporte que não vem  

terça-feira, 7 de março de 2017

Realidade

O relógio
cromático
de um tempo
coletivo

vômitos 

individual 

Leio
em línguas
de um
país
distante
ao lado
da lua
gélido
e frio

Paradoxos

Um folclore
estranho
de eus
desconhecido
me
consola
por sua
novidade

Alargando
as 
paredes
de
minha
prisão
pessoal
clandestina. 

Das verdades
convencionais
ventos
tórridos
e um aperto
de mãos

Tudo
roxo
como
cinza
a por todas
as cores.

Num aperto
de mãos. 

Cerceando
a carne
luz e
mariposas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Goterias


Bater
nas portas
de toda
a gente

Molhar
o topo
das ideias

Esperar
a fresca
sensação
fria
e breve
de cair. 

domingo, 29 de janeiro de 2017

Balalaica

Nuvens
rosadas 
ao vento

Quando
põem-se
semente
a um
carvalho
cinza
amadurecido
em
retinas
das poças
ao 
chão

Verde
como
o céu irá
chover
pelo
lado
das plantas
em 
formas
breves
e rápidas
azul

Movimentam-se
como
um sol
um 
lembrança
sutil
de cor. 

domingo, 15 de janeiro de 2017

OH AH HUM

barulhos

movem-se

são
como
sinos

negam
a fixidez 

e traduzem-se
na
transformação 
cromática
das flores
e dos
arco-iris
distantes. 

Daqui não vejo prédios

Há árvores
secas

como
apelos
de suas
mãos
negras
aos finos
troncos
roucos.

Ao pé
de outras

florescem

respondem
a preces
anteriormente
postas

como
anúncios
de verão

o aspecto do fino renova-se

[folhas .. ..

[abrem-se .. 

...


impermanência.

Um sopro
já passado.

Como um sinal.
Renasce a flor.

Renasce a árvore.
Prenhe suas mãos
vazias de verde
completam-se.

O calor
ao secar
as flores
dissipa-se.

E o 
frio que
deixa as 
árvores
escuras
diz de
um secreto desejo
de
aproximação. 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Música distante

Flores
rumores do 
tempo

dissipam-se 

juntam-se
ao vento
na terra

assim
meu
coração
absorve

inconstante 
inconsciente

reflete
nuvens
ao céu

como
falas

de todas
as coisas
que
se vê

rosas

de todas 
as coisas
negras

lua

a guardar
a potencialidade
branca 
de fundo

manifestações
de azul 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Mandala de budismos inicial

Todos como
mães

todas partes
totais

todos
sociais

como
campos

como
mães

tolos
campos

tolos
tantos

florescer
encontrar
semear

manhã
tarde
noite
sol
ao
inverno
e a noite
ao verão

o outono
da manhã

tarde
da noite

as cores
ao
tempo
são
ciclos
todos
tolos

nossas
mães