domingo, 15 de janeiro de 2017

Daqui não vejo prédios

Há árvores
secas

como
apelos
de suas
mãos
negras
aos finos
troncos
roucos.

Ao pé
de outras

florescem

respondem
a preces
anteriormente
postas

como
anúncios
de verão

o aspecto do fino renova-se

[folhas .. ..

[abrem-se .. 

...


impermanência.

Um sopro
já passado.

Como um sinal.
Renasce a flor.

Renasce a árvore.
Prenhe suas mãos
vazias de verde
completam-se.

O calor
ao secar
as flores
dissipa-se.

E o 
frio que
deixa as 
árvores
escuras
diz de
um secreto desejo
de
aproximação. 

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