era a ponta
de algo que apoiava
possivelmente sentia
borrava arritmias
de frestas incontidas
contava e não fingia
fingia e amadurecia
tal qual casca
de uma imensa árvore antiga
meia noite
fim do dia
sem quê nem pra quê
ela insistia
sorrindo resistia
fatos,
raízes
vazias.
Diana, irmã de Apolo,
fugida
de tantos quereres queria
Desejando afogar-se
em qualquer coisa
que pudesse imersar
em qualquer um
que pudesse estancar
que não fosse ponta
a desapontar
torrentes
e goteiras
palavras encharcadas
de torneiras,
como panos de prato
umedecendo os cantos.
A guerreira da história
não tem rima
Espera,
em alguma pocilga.
fabricada,
de alguma mitologia.
Diana
distendia
dos versos da sala
à cozinha
a modos
por ficar