terça-feira, 7 de maio de 2013

A síntese passiva


Sangue escorrendo pelas minhas mãos, percebo a gota vermelha. elas saem dos lábios sem o cuidado da divagação. Onde você está? Sinais loucos me gritam, saem dos olhos, secam as mãos. Era só à noite e os quadrados, as rajadas de vento lá fora e o delírio, o delito. Os dedos dela foram analisados por algum psiquiatra, a reforma do sintoma. Sangue... derrama em meu quarto, aparece em todo lugar. No lado esquerdo da cabeça uma dor, não sei quem você é, uma doença, resistência. o pêndulo as pende ao vacilar. Isto tudo porque as horas contam, sem contar. a cortar,
acordar,
a contusão da pressão. É a morte esbarrando no encontro das coisas, de repente, a fantasmática material, sai de você. o verme, inchaço do terror. O nojo, e o descaso, as superfluidades.
O assassinato foi feito, uma parte dela vai embora, perto dos quadris. É isso de sua doença, busca-se por ela, Barong, Barong... Máscara que afasta os maus espíritos, o contato no trato, o contra-retrato. A gota que cai no chão, reflexos, o irresistível vento lá fora, as orbitas duramente pesadas. Elas duram nos relógios, espasmos no chão. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário