O pote de mel derruba a cor translúcida de seu gosto
condessado
Como arranhas são abelhas amarelas mantendo-se do gosto impróprio
de não pegar
Uma aranha no teto de cima, no azulejo do banheiro
No famoso ritual neurótico.
.
.
Fantasmas
e incorporiedades
entram
pelos reflexos entre corredores e a sala de estar
As cores nas cidades são realmente exteriorizadas tanto
quanto seus braços e minhas pernas
Teias de ferrão numa rítmica extenuada do jardim lá fora
A teia e o casulo internamente destruído
Genial, genial meu caro é doce, e é barato.
É caro é ancora
e te faz ficar...
Vômitos nas partes de baixo do corpo
Vômitos e altercações
Na rítmica da cidade ninguém paga o ingresso
E ninguém pode entrar
Gritos, comedias cotidianas, barulhos de automóveis
Braços cortados jogados pelo chão
Reagrupados pelo não...
"Moça bonita não paga, mas também não leva"
Desiderata, foi roubada pelo menino que vendia maçãs na
feira
Teve a carteira batida pelo vigilante de automóveis
A aranha aterrissa junto ao chão, sapatos pisados,
Abelhas continuam a entoar sua rítmica incessantes nos
cafés perto da biblioteca
Volta para casa com a dor no coração...
No coração a oração, e o dízimo da segunda hora
Aquelas que dizem vir sempre depois da primeira, vir
sempre e sempre
Primeira e segunda hora. Segunda e quarta-feira de
sintomas
Até que aquieta, e não se vê mais o caranguejo assobiar
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