domingo, 26 de janeiro de 2014

A má poesia

Um
Dois
três....
Uma sensação de
Morte seca
Vilipendiada por
Uma ânsia de
                                                   Vômito

No fundo
                ao peito             
é seguida de solidão

Ao fato de que me
atormento
                     Há de
                 a ver com alguma
                                           intrusão
E, por não haver ato
No tráfego  
De alguma inconclusão
Busco ouvir o
Discurso entre as palavras
E no espírito
Confrangem ecos
sem voz
São causas
Perdidas nas coisas
Retidas
Em algumas palavras

Nem ao menos
                             fome
Sobra-me sentir
Toda a voracidade me é
Entupida de palavras
Olhos arregrados
Apregoados de imagens
espúrias.

Tudo se escancara
Para o nada
As maças ocas
Convencem os
Vermes a ficar.

Hoje é dia de se
Fazer inverso
Produzir
como a terra,
com lágrimas
fertilizar uma cantiga triste.

As mãos amputadas
Em gesto santo
Clamam ao solo
As torrentes das paixões
do meu pesar
do meu estar
do meu ficar
como pernas
 de gravetos
a tanto tempo
ressecados pelo
sol


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