Um
Dois
três....
Uma sensação de
Morte seca
Vilipendiada por
Uma ânsia de
Vômito
No fundo
ao peito
é seguida de solidão
Ao fato de que me
atormento
Há de
a ver
com alguma
intrusão
E, por não haver ato
No tráfego
De alguma inconclusão
Busco ouvir o
Discurso entre as palavras
E no espírito
Confrangem ecos
sem voz
São causas
Perdidas nas coisas
Retidas
Em algumas palavras
Nem ao menos
fome
Sobra-me sentir
Toda a voracidade me é
Entupida de palavras
Olhos arregrados
Apregoados de imagens
espúrias.
Tudo se escancara
Para o nada
As maças ocas
Convencem os
Vermes a ficar.
Hoje é dia de se
Fazer inverso
Produzir
como a terra,
com lágrimas
fertilizar uma cantiga triste.
As mãos amputadas
Em gesto santo
Clamam ao solo
As torrentes das paixões
do meu pesar
do meu estar
do meu ficar
como pernas
de gravetos
a tanto tempo
ressecados pelo
sol
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