Ainda
de manhã.
Bem cedo
é madrugada.
O sol
salta das
entranhas
do dia.
As nuvens
embaçam
o que virá.
E os ventos
castos
prometem
sussurros
reflorescentes.
Sons repetidos
de uma
cotidiana
fábula
indireta.
Ofuscam-se os
desejos
transformados,
em transpiração
automática.
A dura
incortesia
de sorrisos
roubados
transborda.
A indiferença
bonita de um céu
distante
ilumina
cemitérios
abandonados.
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