Todos
os rostos
na
fábrica
de produção
de olhos
reluzem
quando
apagam-se
as
estrelas.
Pássaros
cantam
sons
estéreis
ao amanhecer.
Um gosto
amargo
embarca-se
numa
nuvem
de
pupilas
dilatadas.
Ouvidos
mudos.
Corre-se de
lugar nenhum
a um
ponto
irreconhecivelmente
traduzido.
Insônias
alucinantes
ligam
carros
as seis
horas da
manhã
bicicletas e
versos
de bílis.
Uma
mão
escreve
anônima
na
soleira
da porta.
Frequentemente
em
grupo
faz-se
a confissão
de existir.
Toma 1.
Toma 2.
Quantos
corpos
amargos...
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