terça-feira, 11 de outubro de 2016

Ode à Tolstói.

A favor
do
invisível
que cobra
sem
saber a
lua dourada.

- O que dispõe
o sol
iluminado
ao
fertilizar
uma
pequena
parte
de um
pomar
inutilizado?

Páginas
impressas
de azul
sentem
repentinas
o carimbo,
símbolo
inverso
do amanhã.

O rio vazio
faz um
buraco no chão.
Enchentes
rezam o
que a noite
cospe
com os olhos
para fora.

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