Todas
as
cores
brancas
das
palavras
se
fizeram
negras
se fizeram
pardas.
O português
inintendível
dos
poetas
escrevia-se
indecifrável.
A mata
falava
em tupi
e os
mosquitos
tinham
suas
próprias
palavras.
Os africanos
dançavam
com
o sol
e no
escuro
esqueciam-se
da lua,
tudo era
sempre
manhã
de verão.
Os lusófilos
traziam
a noite
falavam
da escuridão
que
se perdia
nas
matas
verdes
nos
suspiros
do sertão.
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