O som de
uma
casa
vazia
é o
som
oco do
vento.
Quando
a chuva
floresce
em
segredo
quintais
abandonados.
Quando
os quartos
fechados
não
esperam
visitas
e as
folhas
que
vivem
na
água
empoçada
guardarão-se
até
o
verão.
Quando
a luz
do
sol
das
frestas
é
habitante
e a
poeira
das horas
reflete
no
escuro
claro
do
inverno.
Assim
está
meu
coração
deserto
que
chora
a tempos
nuvens
pálidas.
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