domingo, 21 de abril de 2013

A morte e a donzela


O sangue que derrama desembota, A NECESSIDADE DE UM FINAL DE FRASE. SEM CRASE NÃO HA LIGAÇÃO. injunção, buscam o perdão, o perdem, o pedem. O meu deus, de quem? você! Sem você, sem te ter.... A morte e a donzela. Correntes tomam o lugar de seus cabelos, suas tranças são fechadas a chave, e, ao se inclinar pela vista na janela pobre a donzela desvaí. Têm caveiras em rosto, e toda de mortes é seu gosto, costas recurvam seu encosto.  Azedo é seu gosto, de um limão intragável, salgado e resplandecente. Oh, frágil e delicado corpo, todo envolto em alucinações, inações. Apodreceu entendem, pobre a moça desfigurada na torre, não é mais tão bela, talvez nunca tenha o sido. Suas mãos cadavéricas estão prensadas entre a saída e a entrada antes de pular. Dar o cabo lá em cima, nas risadas dos humanos a baixo. Timbres de vozes na tarde de inverso, inverso que é verão.  In verso que é ver e não. Pobre moça de rostos encovados, olhos grandes e negros, para além de suas órbitas ela fica presa, para além de sua torre ela é livre.

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