O sangue que derrama desembota, A NECESSIDADE DE UM FINAL DE
FRASE. SEM CRASE NÃO HA LIGAÇÃO. injunção, buscam o perdão, o perdem, o pedem.
O meu deus, de quem? você! Sem você, sem te ter.... A morte e a donzela.
Correntes tomam o lugar de seus cabelos, suas tranças são fechadas a chave, e, ao
se inclinar pela vista na janela pobre a donzela desvaí. Têm caveiras em rosto,
e toda de mortes é seu gosto, costas recurvam seu encosto. Azedo é seu gosto, de um limão intragável,
salgado e resplandecente. Oh, frágil e delicado corpo, todo envolto em
alucinações, inações. Apodreceu entendem, pobre a moça desfigurada na torre,
não é mais tão bela, talvez nunca tenha o sido. Suas mãos cadavéricas estão prensadas
entre a saída e a entrada antes de pular. Dar o cabo lá em cima, nas risadas
dos humanos a baixo. Timbres de vozes na tarde de inverso, inverso que é verão.
In verso que é ver e não. Pobre moça de
rostos encovados, olhos grandes e negros, para além de suas órbitas ela fica
presa, para além de sua torre ela é livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário