domingo, 21 de abril de 2013

Menina de vento


Segredos poesias
decrepitas palavras
de horas não passadas
Pasmadas
O agoureiro da dor
Quente, queima
Como o calor
E fenecem...
Fenecem entre espadas
Lâminas de tédio
Estraçalhando o ar com seu descredito
Desmedido, deletério
Mas, onde está
O corpo
De Antígona enterrada?
É ela!
e cala
Porque lhe roubaram o
rosto
Esconderam-lhe na mala
A Onde estão
suas mãos?
Senhora da autarquia desvalida
Foi-se indefinida menina
Tu que de forças
Luta contra a maré
Que quer seu
Afogo
E no des algo
Grita!
Respira o não entender
Reflexo que
escapa
Exígua miragem
que faz a triagem
entre o ser
e ter
Suas pernas irão dizer
Menina poética das ondas
Onde a frase não pode
Configurar
E segurar os seus momentos
De alforria e perdão
Má criação
Mal criação
da deflorada
irrisão de ti!

Nenhum comentário:

Postar um comentário