quarta-feira, 29 de maio de 2013

Gerador

Tenho luz
Quando preciso de óleos
Tenho olhos quando preciso de luz
Para-choque
denso
motor
de
encres(............
...........................
...)
para
da
alma danada

o que te conduz?

Tenho olhos que me escorrem
e correm
quando preciso de luz
Às avessas basta-me ela
Quando o nada me conduz

E, então, apagam-me a luz

Aí! Suas claras
Tão caras orbitas escuras
Verdes em azul
Que no preto preso
Agora me produz

Tem algo claro sim
Tem algo de escuro
Tu que não me reduz
       Porque induz
O paraíso do suplício,
ver para não ter luz.

O obscuro deixa entregue
As nuances do não ter
Como amêndoa é castanho
A cor que habita 
o estranho
descompasso de te ver

Como dourado
São nos verdes
O que te introduz
E no desfaço
Faço ato
Prelúdio um sinal da cruz
E esparrama no asfalto
O verde que não tem luz

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