sábado, 4 de maio de 2013

Guarda-chuvas de anzol


Pergunta

Responde ao
Eco
As pérolas que
Não saem ao amanhecer
São cortinas
São auroras
Às vezes mais escuras,
Como se o céu
Entrasse em discussão
Com a lua
Ela nos deixa
O supremamente
Estranho
Das formações na
Manhã
Tornam-se
Moldam-se
quadros
verdes
da janela

De novo o reflexo
Não responde
(deixo o texto me datilografar
sem datilográfa)
A pergunta de pedra
construída no poço
Enrijecem
As paredes
E delas não
Trazem nada
Só a dor
De comprimir
De novo acontece
O eclipse no
Final ao tarde
Sempre ao final
Sempre prestes

A dimensão original
Se perde
Nas paredes
Cria a conta
no criado, à ponta
cria
a carta,
O papel
Enganos,
Enganos
Sempre
Próxima à janela
Trans
lúcído
 o oculto
narràdor 

Nenhum comentário:

Postar um comentário