Roubando pedaços de mim de dentro de mim, já há muito
roubados...
O que são essas coisas que descolam, brancas e vasivas,
invasivas e minhas
A parte de você no assustado
Azulejo pré-riscado
O que isso que não se vê?
E se investiga
Um pedaço profanado
Desgrudaram-se, pregam-se!
Descarregado da irrisão...
Sem história fixa
Afáveis são as linhas lógicas
Há, não, meu rapaz
Filho do bom homem que olha
O que é isso que tiram do próprio corpo
O que isso que falam do impróprio
O que se faz com os pontiagudos
Que cutucam a carne
Por dentro
Do que é seu
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