Um rombo
ao roxo.
O sangue
pisado
desaba
como um lugar vazio.
Ao vazo sem água
como cratera
esvaziada de sentido
E quando o buraco faz-se o oco
resta esperar
divagações
Novas discussões
Presas imersões
Os dias que engolem ás horas
A pele insustentada
de tua frigidez
sem volta.
Transmuta-se no corte.
O desligamento
da pele
uma nova
intromissão
intromissão
externa
Difere-se do impacto
aroxeado no entre
uma superfície
e outra
A gramática da sofreguidão
De tudo que se faz
ao além
do revestimento
das confusões sem abrigo
do emprego do verbo sem tomar
Caí
ferida
lilás.
Como a luz próxima do norte
Como o desabar crepuscular da solidão
A epidemiologia das marcas
Um festival de reprovações para um corpo morto
Uma nova pancada.
O sabor ácido
do insensível
escoa
É gordura
Petróleo do solo,
com um pouco de carvão.
É um pé, escancarado pela sensibilidade das pernas
O vermelho que marca a base sem apoio no calcanhar
A posse
de sapatos.
O enquadramento do percalço
É como quando as palavras
solitárias
fazem-se calar.
solitárias
fazem-se calar.
O poder,
sem poder
a ficar
Contas
do inacabar
O paços já publicados
de todos enigmas ensaiados
lágrimas
endurecidas
de pedras,
o salutar.
endurecidas
de pedras,
o salutar.