quinta-feira, 20 de março de 2014

Poema de perna quebrada

Eu fui, e não existo
insisto 
registro 

O marco, 
no rosto,
faz se traço
            encalço
do diz 
            sabor

O desse-amor 
na marca 
faz-se da carcaça,
De um vermelho 
condutor
Estanca 
ao que foi resto
no que ficou 
impresso
E assim, 
tropeço

fonéticas
em 
por favor
(...)

A homologia é verdadeira
no algo se faz primeira
Como o império da minha dor 
no seco estrume da flor,
O Indisível
aduba o infalível
e no invisível
faz ficar 
o dissabor [o seco estrume da flor]
a falar
sem palavras para te cantar, 
o sal, no limão com chá...

Nenhum comentário:

Postar um comentário