sábado, 12 de setembro de 2015

Canto

Reflexos da luminosidade.  

Faz-se espelho
 de luz ao nada.

Branco.

Ofuscado a  mim mesmo.

- a carne que não toca - 

Fria!

Diminuir as vozes. 

Faze-se a oração.

Seca!

O maldito faz-se sagrado.

As unhas do totem.

Contam a um rosto.

Feito de massa, areia, carbono.
Um rosto.
Do totem a mim.
Estranhos de
Antropofagias infinitas
Repelem números
Fórmulas e nomes.

O significado das coisas não ditas passam pela pele

Pela mudez incontestável das palavras
Se escuta e não se escuta
Se vê e se derrama
O romantismo das manhãs sem sol
Se engole e não se sabe
Sólido
Astigmatismo incerto da alma

Torna-se massa.
Cospe-se duro. 

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