quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Grito.

Do lado de dentro da laringe
Perpassa angústia
Como faca fina
Marca pontiaguda.

Sim, do que transpira além de si
Uma letra resumida
Avaliada como código
Gotejada como paixão
Olhada como ódio
Coroada com sofreguidão.

Os seus gestos
Suas palavras
Me-libertam-me-de-mim
Please!
Frio na carne sem vida.

O branco que traz marcas
Uma carniça carcomida
Desfaz-se, lembra
Suas veias
Do que faz te pulsar
Minha voz morta inerte
Maldita.




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