domingo, 22 de novembro de 2015

2 º abandono.

Na parede 
        branca
    com a
        cortina creme tremulante
as horas que transcorrem 
                  lentas

nas pálpebras 
escuras 
do dia
quente 
sem sol

As nuvens do alto de sua destreza
cedem reflexos claros
ao meu amargor iluminado.

A poesia caída
Digerida no inlegível

Uma face que vê
reflete e chora
como as gotas da chuva
coladas em janelas de vidro. 

O Sol, depois da lua,
despista meu domingo.

Tão tardio
como o tempo gotejando
nas raízes vazias
a versar
em lábios distantes, 
contíguos suspiros. 

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