Na parede
branca
com a
cortina creme tremulante
as horas que transcorrem
lentas
nas pálpebras
escuras
do dia
quente
sem sol
As nuvens do alto de sua destreza
cedem reflexos claros
ao meu amargor iluminado.
A poesia caída
Digerida no inlegível
Uma face que vê
reflete e chora
como as gotas da chuva
coladas em janelas de vidro.
O Sol, depois da lua,
despista meu domingo.
Tão tardio
como o tempo gotejando
nas raízes vazias
a versar
em lábios distantes,
contíguos suspiros.
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