Eu que não
me lembro
dos jacintos,
nem dos
coqueiros
das praias
que
nunca vi.
Eu, que
me visto
de preto
para o
sol
funéreo
de
luto,
no calor
em seu
ardor
opressivo.
Presinto
como
estar
em uma
praia
nua
em um
dia de
chuva.
- Vendo ao
longe
uma peróla
branca
de concha
no mar.
Das lembranças
que
tenho sem
saber
e das
coisas que
ficaram
escondidas
sobre
as
pálpebras.
Os sinos
das
doces
avenidas
são
etéreos,
eles guardam
peixes
de um
rio
sem água.
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