terça-feira, 18 de outubro de 2016

Lembranças por dezembro.

Eu que não 
me lembro
dos jacintos,
nem dos 
coqueiros
das praias
que 
nunca vi. 

Eu, que
me visto 
de preto
para o 
sol
funéreo
de 
luto, 
no calor
em seu
ardor
opressivo. 

Presinto
como
estar
em uma
praia
nua
em um
dia de
chuva. 

- Vendo ao
longe
uma peróla
branca
de concha
no mar. 

Das lembranças
que 
tenho sem
saber
e das 
coisas que
ficaram
escondidas
sobre
as
pálpebras. 

Os sinos
das
doces
avenidas
são
etéreos, 
eles guardam
peixes
de um 
rio 
sem água. 

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