Galhos
crescem
de
árvores
amputadas.
O ar
pesado
estrala
por dentro
dos
corpos.
Gotas
que
não
refrescam
transformam-se
em ácido
e febre.
Soa-se
enquanto
chove.
Um corpo
magro
defronte
a
grande
oferta
comestível.
A alma
inflamada
pela
constância
derrama
frivolidades.
Então,
o que
desiste
insiste.
Espera
subir
a água
como
reflexos
de luzes
transbordadas
no chão.
Fuligem
e escarro
de fábricas
invisíveis
protagonizam
um
acidente
sem
vítimas.
Se vê
somente
poeira
entre bandeiras
fruto
de
uma
poluição
amarela.
Tudo tão claro como sol.
Tudo tão triste como inverno.
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