sábado, 3 de setembro de 2016

Oleosamente

Coisas
duras
empedradas
sentem
por poros
de ferro
sem penetração.

O sangue de
cobre
é por rosa tingido
em uma veia
supostamente
azul.

Dedos
angulados
seguram
pontas
soltas.

Algo
costura,
enfim.

A água
que percorre
os olhos,
é preta
como a fuligem
do céu.

Nos lábios
tem palavras
que não quer dizer
e dizem.

10 anos atrás
acentuadas
em uma máquina
de escrever
sem barulho.

Uma foto distorcida, não retrata
o que foi.
Conta o que será,
sem furos e rupturas.

O vento
fecha um história
aberta ao acaso.

Algo de torto,
parco,
desengonçado.
Perdeu-se em digreções catavenicas.




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